sexta-feira, setembro 29, 2006

Snakes on a Plane - Serpentes a bordo

Samuel L. Jackson é o protagonista e dominador de cobras deste pseudo-thriller-comédia. A histórica começa com o agente do FBI, interpretado pelo Samuel, sim, ele é novamente agente do FBI, não lhe arranjam mais papéis... é o que dá dinheiro... mas continuando... Ele vai ao Hawai e investigar um crime e trás uma testemunha com ele para depor contra o assassino. E lá vão eles todos contentes em 1ª classe no avião que trazia um carregamento ilegal de cobras. Eis que de repente as cobras soltam-se e como estão cheias de fome começam a atacar tudo o que lhes aparece pela frente! Samuel depois de ter escapado da mordidela de umas cobras diz, basta, estou farto deste avião e das cobras e tem uma ideia brilhante para se ver livre delas! Enfim uma coisa que até se poderia ter lembrado antes e uma pessoa evitava de ter aguentado a seca das cobras a atacarem os vários passageiros e o filme acabava logo passados poucos minutos de ter começado e seria uma curta metragem. O filme faz lembrar o final destination em certas cenas e depois o final com o Samuel e a testemunha a fazerem body board é o fim da macaca! Isto sem falar no gajo que vai aterrar o avião e a experiência de vôo que tinha era no jogo filght simulator!
Este filme não tem ponta por onde se lhe pegue!

Classificação: 3/10

quarta-feira, setembro 27, 2006

Onda Curta - Porque os filmes não se medem aos metros

Onda Curta é um daqueles programas que vale a pena ver e por incrível que pareça existe há pelo menos 10 anos.

Fiz a re-descoberta deste programa de televisão da :2 (antiga RTP2) há muito pouco tempo (uns 2 ou 3 meses) enquanto fazia um zapping. De repente fui introduzido numa história através de uma voz feminina bastante cativante, fiquei para ver essa e todas as outras historias que se seguiram.

Onda Curta é um programa onde são exibidas curtas-metragens de todo o mundo (uma espécie de programa do Vasco Granja mas para adultos) com temas dos mais variados, desde os mais sérios aos mais divertidos mas sempre escolhidos com critérios de qualidade.

Resta apenas deixar uma pequena nota negativa:
O horário em que o programa é exibido é muito tardio (00:40 na noite de Domingo) principalmente tendo em conta que no dia seguinte começa uma semana de trabalho. Acrescenta-se também a isto que raramente o programa começa na hora marcada, sendo que no entanto esse é um problema que acontece muito na televisão portuguesa.

Este programa tem também o mérito de apoiar festivais de cinema onde a principal compoente são as curtas metragens um pouco por todo o país.

Não se esqueçam, o bom cinema não se mede pelo número de metros de fita.

Classificação: 8/10

terça-feira, setembro 26, 2006

Volver - Voltar

Almodóvar, voltou como o título do filme diz aos filmes italianos onde entrava a Sophia Loren. Será por isso que aumentaram os "marmelos" da Penélope Cruz e lhe despejaram uma embalagem inteira de maquilhagem na cara e olhos? É bem capaz disso para se parecer com a Sophia. Este filme é um pouco diferente do que Almodóvar nos tem habituado, mas não muito. Temos uma sucessão de mortes no inicio e depois um fantasma a partir do meio. E é claro algo polémico não fosse um filme do Almodóvar, incesto também (mas não se assustem nada é mostrado). A Penélope continua muita gira (há um bom plano de cima sobre ela no filme) e o papel assenta-lhe como uma luva. Carmen Maura volta também para um papel curto, mas credível. E a grande surpresa do filme (tal como o tinha sido no Mar Adentro) Lola Dueñas está muito bem. Com tudo isto estão à espera de uma boa classificação, certo? Mas a classificação não vai ser alta porque há falhas no argumento e em interpretações. Por exemplo na cena em que a filha de Raimunda (Penélope Cruz) comete o crime e se seguida anda a sorrir feliz da vida. Há que dar um pouco de credibilidade à cena! E o playback escusado de Penélope no restaurante também muito mal feito! E a cena em que Penépole conta à irmã sobre o Cancro de Agustina com uma reacção desta sem sentimento. São falhas que penalizam o filme e imperdoáveis a um realizador com a experiência de Almodóvar.
De qualquer forma recomendo o filme para quem é fã de Almodóvar e a espreitar quem não é fã e quer ver algo parecido com as comédias italianas dos anos 60.

Classificação: 6,5/10

quinta-feira, setembro 21, 2006

World Trade Center

É um filme que dificilmente se esquecerá tal como os atentados de 11 de Setembro de 2001 pois jamais serão esquecidos pelo mundo. Oliver Stone após o fiasco de Alexander volta em grande. O filme não vai pelo caminho de ser pró-américano à procura dos culpados, nem a persegui-los, pois isso fica para outros filmes e para o Bush. Stone foca-se no sofrimento humano, no drama, na luta pela sobrevivência de um grupo de polícias que debaixos dos escombros e que lutam soterrados para se manterem vivos e também nas famílias que sofrem sem saberem dos que estavam naquele sítio quando as torres cairam. O filme baseia-se em factos reais do 18º e 19º sobreviventes. E o realizador consegue focar-se num grupo reduzido de personagens num filme que podia ter muitas mais, tantas foram as vítimas, mas foi uma boa opção pois o filme assim não divaga e a simplicidade neste caso vence (vejam a simplicidade e o simbolismo do cartaz do filme). Acabo esta crítica com umas frases do final do filme que o definem... "O 11 de Setembro mostrou-nos o que a raça humana é capaz de fazer. Muita maldade, é certo. Mas também nos mostrou a bondade que tínhamos esquecido que existia."

Classificação: 8/10

sexta-feira, setembro 15, 2006

My Super ex-girlfriend

Uma Thurman é muita gira e tal como o vinho do porto, com o passar dos está cada vez estã melhor. Bom agora que já me babei um bocado, vamos ao filme. Tudo começa com uma simples funcionária de uma galeria de arte a conhecer no metro um pobre coitado que estava sózinho há 6 meses. Mal sabia ele no quese ia meter... a namorada era nada mais nada menos que a super heroina, com a Super g-girl que tem super poderes...Entre os quais um sexo brutal que parte camas e rebenta com paredes! O pior está para vir e dá-se quando ele decide terminar a relação. A Super g-girl fica-lhe com um ódio tal que lhe faz a vida num inferno. O filme diverte e vale não só pela Uma, mas por ter um argumento que combina a comédia, a ficção e o romance. E também pela curta duração (menos de 1h30) pois assim não chega a aborrecer.
É o tipico filme para uma matiné de domingo à tarde.

Classificação: 6,5/10

quarta-feira, setembro 13, 2006

The Myth - Mito - (Versão Inglesa)

Antes de me sentar numa das salas do cinema Rio Sul, que aproveito para elogiar por serem bastante agradáveis e neste momento um dos meus cinemas favoritos, eu só sabia que este filme era interpretado por Jackie Chan, conhecido por fazer todas as proezas dos seus filmes dispensando os duplos e que além disso este filme transpirava "épico" por todos os poros.

Tudo parecia bem se não fosse um pequeno grande detalhe. O facto de o filme ter no seu elenco quase todos os seus nomes com um toque oriental e ser falado em inglês o que devia ter-me feito desconfiar. Mas tudo bem, começa o filme e após uma entrada de cavalaria triunfal eis que um dos nobres cavaleiros resolve abrir a boca e para meu espanto os sons que solta parecem vir de todo o lugar menos dele. Dei uma gargalhada incontida, o filme era dobrado e ainda por cima mal. Será que os distribuidores acham que o público português não iria conseguir ver um filme falado em chinês? Terão já ouvido falar por exemplo do "Tigre e o Dragão"?

Mas falemos do filme. O filme é passado simultaneamente em duas épocas. Uma no presente e outra na antiga dinastia Qin. Uma historia de amor parece unir o presente e o passado. Jack no presente sonha com acontecimentos que parecem ter sido vividos por si enquanto General Meng-yi no passado. Enquanto General ele promete proteger com a sua vida a sua princesa(literalmente falando). O envolvimento entre os dois vai criar um laço de amor que persistirá por entre o passar dos séculos.

Infelizmente o facto do filme ser dobrado não permite avaliar as interpretações originais dos actores. Relativamente ao texto poderia ter sido mais trabalhado para evitar cair em cliches manhosos sobre o bem e o mal. Cada soldado que caia em batalha tinha sempre tempo para soltar uma frase de orgulho do dever cumprido, um estilo típico de algum cinema americano heróico e ultra patriótico.

Técnicamente exibe um fotografia agradável, a passagem entre as duas épocas ao longo do filme vai sendo feita de um modo bastante inteligente. A fotografia é boa apesar do CGI deixar muito a desejar. Conte com uma ou outra cena bastante cómica ao jeito de Jacky Chan (a cena da cola na linha de montagem está magnifica) e com os incontornáveis bloopers finais (Não saia logo disparado assim que o filme acaba).

A classificação que se segue é para esta versão do filme e não para o filme. Espero poder ver a versão original em DVD.

Classificação: 5/10

Antbully - O Rapaz Formiga (Versão Portuguesa)

Esta crítica não é obviamente ao filme "O Rapaz Formiga" mas sim à versão portuguesa do filme. Parece cada vez mais complicado ver um filme de desenhos animados (para crianças ou não) na sua versão original, pelos menos nos cinemas de multiplas salas.

A história do filme é basicamente a de um rapaz chamado Lucas recém chegado ao bairro e com problemas de adaptação.

Os seus problemas parecem não ter fim:
É constantemente humilhado pelo Bully(nome técnico do rapazola que gosta de dar porrada em todos os meninos mais pequenos que ele) da zona que lhe arruina toda a sua roupa interior, além disso as coisas com a familia não correm pelo melhor.

Assim para descarregar toda a sua raiva, Lucas ataca quase que diáriamente a colónia de formigas que simpáticamente habita o jardim da sua casa. As formigas é que não gostam da história e através de artes mágicas vão ensinar uma lição ao nosso amigo Lucas.

O magico Zoc através de uma fórmula mágica conseguida com muito custo consegue encolher Lucas até ele ficar do tamanho de uma formiga. Lucas é então obrigado a viver como uma formiga para aprender a respeita-las.

Uma típica história de como a amizade vence tudo.

A versão portuguesa está muito bem conseguida, com boas interpretações e técnicamente muito boa, só é pena que não apareçam nos créditos finais os nomes dos actores Portugueses que trabalharam.

Classificação: 7/10

segunda-feira, setembro 11, 2006

Eu, Tu e o Emplastro

O filme do emplastro prometia 1h30 de divertimento e cumpriu. Owen Wilson carrega o filme às costas (não é alheio o facto de ele também produzir o filme, ah pois é) e puxa pelo resto do elenco. O Matt Dilo que parecia que não era filme para ele, no final das contas até era, pois a personagem dele é a mais dramática, pois sofre desde o inicio do filme até ao fim. A Kate loira cumpre o seu papel. Desta vez falei primeiro dos actores, mas pensavam que me tinha esquecido da história? Não me esqueci... aqui vai ela... Um belo dia Carl (Matt Dilo) e Molly (Kate loira) decidem casar e Carl convida o seu BM (melhor amigo). O seu melhor amigo desempregado e a dormir num bar é convidado a passar uns dias lá em casa do casalinho. A casa e a vida deles é virada do avesso por Dupree (Owen), o emplastro. Sucedem-se as situações provocadas pelo emplastro que põem à prova os nervos de Carl. A bomba rebenta, é só o que vos posso dizer. Vão ver o filme pois é divertido.
O filme só não leva uma nota mais alta porque o resto do elenco podia ter feito melhor e o Owen bem que puxa, mas se calhar devia ter feito mais força, ou então ter passado um cheque mais gordo ao elenco...

Classificação: 6,5/10

quinta-feira, setembro 07, 2006

Faça Favor... (Après Vous)

Este filme franciou feito em 2003 estreia somente agora. É uma vergonha, mas pronto mais vale ter estreado agora que nunca! E neste caso valeu bem a pena... É uma comédia de ir às lágrimas de tanto rir, senão vejam... um empregado de um restaurante salva um desconhecido de um suicídio.
Leva-o para casa com ele e tenta ajuda-lo e animá-lo para ele não tentar novamente o mesmo. Mais calmo este último conta ao empregado de mesa que foi abandonado por uma loiraça chamada Blanche. A partir daqui o empregado de mesa mete na cabeça que tem de fazer de casamenteiro e vai ter com ela. Só que quem se mete o fogo queima-se e ele interessa-se pela ex do outro. Já estão a ver o que vai acontecer? Não? Façam o favor de ir ver o filme, pois não conto mais. Há cenas hilariantes para ver, é só o que vos digo. Grandes interpretações e banda sonora a condizer!

Classificação: 7/10

Little Man

Little man é um filme tipo matiné de domingo para toda a familia num canal generalista. Um ladrão que roubou um diamante na fuga à polícia esconde-o na mala de uma mulher. Depois a partir daqui já se está mesmo a ver... Ele que é um anão, vai tentar passar-se por bébé para se meter na casa com o objectivo de recuperar o diamante. O filme tem alguns gags que fazem rir e outros que nem por isso. O argumento é básico e o filme não aspira a mais nada a não ser entreter um bocado enquanto se passa um bocado de uma tarde no ar condicionado.

Classificação: 4/10

segunda-feira, setembro 04, 2006

Eu e Tu e Todos os Que Conhecemos

Título grande para um filme que curto de duração, mas grande em conteúdo.
Um punhado de histórias umas banais e outras nem tanto retratam um pouco uma realidade que custa por vezes a crer que a é... isto é deixa-nos na dúvida!
Senão vejamos, temos um rapaz de 6 anos num chat com uma mulher, um rapaz (irmão do de 6) que é sujeito pelas colegas de turma às 1as sensações de sexo oral, uma mulher que tenta produzir arte a tentar engatar um homem que vende sapatos e ainda duas raparigas ainda saídas dos coeiros que lêm recados na janela de um homem que é só garganta. Com isto tudo temos 1h30 de filme com desenvolvimentos nas várias histórias e que só peca pela cena final, mas nem tudo pode ser bom. Dá para rir, para sorrir, para ficar sério, para ficar de olhos abertos, é um filme que produz no espectador um pouco de tudo, assim como o argumento que tem de tudo um pouco.
Vão ver pois ainda está em exibição ou então esperem pelo dvd que deverá chegar ainda este ano!

Classificação: 7/10

domingo, setembro 03, 2006

Sentinel - O Sentinela

O Sentinela é um filme mediano a tender pró fraco (fica mesmo na corda bamba) e que não trás nada de novo ao género dos filmes de investigação de conspirações. A história do filme resume-se a uma investigação de sobre uma conspiração para matar o presidente dos States em que o polícia também é implicado e quer desvendar tudo antes que o entalem! Ora é pouca fruta para pouco mais de 1h30 de filme, é verdade, mas foi o que se pode arranjar. Para protagonizar foram buscar o Michael Douglas que não se limita a investigar e mete-se com a 1ª dama (Kim Basinger, que ainda está ai prás curvas), coisa que já não é novidade em filmes protagonizados por ele. O final do filme é o que se podia esperar e não surpreende nada!
Este é o típico filme que bem podia ter ido para dvd de aluguer directamente.

Classificação: 5/10

Candy

Candy, é mais um bom filme feito na Austrália. Com actores da casa, bom argumento e principalmente uma excelente banda sonora! Quanto à história do filme, temos uma pintora que é arrastada pelo seu namorado para a droga. Tudo vai acontecer ao casal, mas ambos ficam juntos na desgraça. Pelo meio aparece um amigo deles que lhes arranja a dose sempre que a coisa está difícil. O filme tem uma frase que o define e é dita logo no início: "quando se pode não se quer, quando se quer não se pode".
O final do filme vai surpreender-vos, é só o que posso dizer. Para saberem mais vejam e opinem.

Classificação: 7/10